A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
Neste blog, iremos postar assuntos atuais discutidos no decorrer das aulas de geografia com o professor Julio César do colégio Rio Branco.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
O TURISMO NA UNIÃO EUROPÉIA
O turismo é uma das principais áreas, em termos de crescimento, na Europa e no mundo em geral. Importante contribuição para o crescimento do setor de serviços na União Européia, tem uma contribuição dupla: da agricultura e da indústria transformadora no seu conjunto, no que tange ao emprego (65%) e ao PIB (50%).
O turismo, na sua definição mais restrita, contribui diretamente para 5,5% do PIB, para 6% do emprego total e para mais de 30 % do comércio externo de serviços na União. Os fluxos turísticos internacionais crescem mais rapidamente do que o turismo interno e estima-se que as chegadas internacionais à Europa cresçam 57%, passando de 335 milhões para 527 milhões entre 1995 e 2010. A introdução do Euro e o processo de alargamento da União a países candidatos da Europa Central e Oriental e a Chipre criarão novas oportunidades de expansão para o mercado turístico da União Européia.
Isto significa que no final da próxima década, haverá oportunidades de criar entre 2,2 e 3,3 milhões de novos empregos em atividades do turismo na União Européia. Será gerado mais emprego em resultado do impacto do turismo do que em outras atividades econômicas. O potencial de crescimento do turismo europeu só poderá ser plenamente explorado se forem proporcionados pelas entidades públicas um quadro de condições adequadas em todos os níveis. Além disso, é essencial que as empresas, juntamente com a política conjuguem esforços para eliminar barreiras estruturais ao crescimento.
O turismo é um complexo de serviços e produtos fornecidos para satisfazer a procura dos consumidores, das empresas e do setor público no que diz respeito a viagens dentro e fora do país. A atividade do turismo está amplamente descentralizada e interligada com a economia devido à mobilidade e à variedade das necessidades dos turistas e devido ao fato dos produtos e serviços relacionados com o turismo serem comprados antes, durante e até após a viagem.
Uma análise recente dá uma indicação da taxa do volume de negócios gerada em média pelo consumo dos turistas em ramos conexos. A criação de contas satélites para o turismo, com base numa metodologia rigorosa e amplamente reconhecida, seguindo as normas da EU e da OCDE e refletindo as necessidades tanto do setor público como do setor privado, garantiria a disponibilidade de informação exaustiva e fiável sobre o impacto das atividades turísticas, incluindo possíveis projeções e previsões.
O desenvolvimento do turismo na Europa contribui para o progresso da consolidação da União Européia, ligando as regiões e os países, com a sua variedade de culturas, línguas, tradições e sistemas. A convergência das preocupações de vários Estados-membros no sentido de grandes iniciativas comunitárias, como o mercado único europeu e a moeda única européia, e da promoção do crescimento econômico e emprego sustentados, cria verdadeiro quadro de condições favoráveis para o turismo se desenvolver.
Apesar da forte evidência da importância do turismo em termos econômicos e sociais e das suas indiscutíveis perspectivas de maior crescimento ao longo da próxima década, o turismo tem tido sérias dificuldades em obter um reconhecimento político consoante sua contribuição e o seu potencial. Esta situação verifica-se a nível comunitário e reflete, assim, uma experiência similar na maioria dos Estados-membros.
É necessário um esforço conjunto, nos mais variados níveis, para corrigir esta situação e para demonstrar à política que o turismo pode fornecer novas oportunidades para satisfazer objetivos políticos importantes e o emprego. Já foi demonstrado pela Direção Geral XXIII e por diversos grupos que estudam o turismo na Europa, que há uma ampla disponibilidade, por parte da indústria, para contribuir para o processo de desenvolvimento da cooperação entre empresas e da parceria entre o setor privado e o setor público.
A criação de situações coerentes de ações locais, regionais, nacionais e comunitárias é uma condição essencial para um esforço combinado que permita vencer o desafio da qualidade e da competitividade. Isto garantirá a integração das preocupações do turismo nas estratégias e planos de desenvolvimento sócio-político-econômico e a definição de um novo lugar para o turismo no processo de decisão, levando em consideração as medidas planejadas pela Comunidade Européia e pelos Estados-membros.
A seguir, cabe elencar em sentido lato, os organismos da União Européia que direta ou indiretamente contribuem para o desenvolvimento do turismo europeu, bem como o estabelecimento de um Direito do Turismo europeu.
O turismo, na sua definição mais restrita, contribui diretamente para 5,5% do PIB, para 6% do emprego total e para mais de 30 % do comércio externo de serviços na União. Os fluxos turísticos internacionais crescem mais rapidamente do que o turismo interno e estima-se que as chegadas internacionais à Europa cresçam 57%, passando de 335 milhões para 527 milhões entre 1995 e 2010. A introdução do Euro e o processo de alargamento da União a países candidatos da Europa Central e Oriental e a Chipre criarão novas oportunidades de expansão para o mercado turístico da União Européia.
Isto significa que no final da próxima década, haverá oportunidades de criar entre 2,2 e 3,3 milhões de novos empregos em atividades do turismo na União Européia. Será gerado mais emprego em resultado do impacto do turismo do que em outras atividades econômicas. O potencial de crescimento do turismo europeu só poderá ser plenamente explorado se forem proporcionados pelas entidades públicas um quadro de condições adequadas em todos os níveis. Além disso, é essencial que as empresas, juntamente com a política conjuguem esforços para eliminar barreiras estruturais ao crescimento.
O turismo é um complexo de serviços e produtos fornecidos para satisfazer a procura dos consumidores, das empresas e do setor público no que diz respeito a viagens dentro e fora do país. A atividade do turismo está amplamente descentralizada e interligada com a economia devido à mobilidade e à variedade das necessidades dos turistas e devido ao fato dos produtos e serviços relacionados com o turismo serem comprados antes, durante e até após a viagem.
Uma análise recente dá uma indicação da taxa do volume de negócios gerada em média pelo consumo dos turistas em ramos conexos. A criação de contas satélites para o turismo, com base numa metodologia rigorosa e amplamente reconhecida, seguindo as normas da EU e da OCDE e refletindo as necessidades tanto do setor público como do setor privado, garantiria a disponibilidade de informação exaustiva e fiável sobre o impacto das atividades turísticas, incluindo possíveis projeções e previsões.
O desenvolvimento do turismo na Europa contribui para o progresso da consolidação da União Européia, ligando as regiões e os países, com a sua variedade de culturas, línguas, tradições e sistemas. A convergência das preocupações de vários Estados-membros no sentido de grandes iniciativas comunitárias, como o mercado único europeu e a moeda única européia, e da promoção do crescimento econômico e emprego sustentados, cria verdadeiro quadro de condições favoráveis para o turismo se desenvolver.
Apesar da forte evidência da importância do turismo em termos econômicos e sociais e das suas indiscutíveis perspectivas de maior crescimento ao longo da próxima década, o turismo tem tido sérias dificuldades em obter um reconhecimento político consoante sua contribuição e o seu potencial. Esta situação verifica-se a nível comunitário e reflete, assim, uma experiência similar na maioria dos Estados-membros.
É necessário um esforço conjunto, nos mais variados níveis, para corrigir esta situação e para demonstrar à política que o turismo pode fornecer novas oportunidades para satisfazer objetivos políticos importantes e o emprego. Já foi demonstrado pela Direção Geral XXIII e por diversos grupos que estudam o turismo na Europa, que há uma ampla disponibilidade, por parte da indústria, para contribuir para o processo de desenvolvimento da cooperação entre empresas e da parceria entre o setor privado e o setor público.
A criação de situações coerentes de ações locais, regionais, nacionais e comunitárias é uma condição essencial para um esforço combinado que permita vencer o desafio da qualidade e da competitividade. Isto garantirá a integração das preocupações do turismo nas estratégias e planos de desenvolvimento sócio-político-econômico e a definição de um novo lugar para o turismo no processo de decisão, levando em consideração as medidas planejadas pela Comunidade Européia e pelos Estados-membros.
A seguir, cabe elencar em sentido lato, os organismos da União Européia que direta ou indiretamente contribuem para o desenvolvimento do turismo europeu, bem como o estabelecimento de um Direito do Turismo europeu.
domingo, 29 de agosto de 2010
Vulcao Sinaburg entra em actividade
As autoridades indonésias lancaram um alerta vermelho na ilha de Sumata após a erupcao do vulcao Sinaburg, inactivo a 400 anos.
A espessa nuvem de cinzas provocada pela actividade vulcânica dispersou-se por 30 quilómetros.
O ocorrido obrigou a deslocacao de 12 mil pessoas. embora não tenha provocado vitimas directas, as autoridades indicaram que duas pessoas morrerem de ataque cardíaco durante a evacuacao.
Localizado no extremo norte da ilha de Sumatra , o Sinaburg - culmina a 2460 metro de altitude- comecou a dar sinais de actividade vulcanica na sexta-feira e entrou em erupcao durante a ultima noite.
A Indonésia conta com mais de 400 vulcoes, entre os quais perto de 130 activos e 65 classificados como perigosos.
A espessa nuvem de cinzas provocada pela actividade vulcânica dispersou-se por 30 quilómetros.
O ocorrido obrigou a deslocacao de 12 mil pessoas. embora não tenha provocado vitimas directas, as autoridades indicaram que duas pessoas morrerem de ataque cardíaco durante a evacuacao.
Localizado no extremo norte da ilha de Sumatra , o Sinaburg - culmina a 2460 metro de altitude- comecou a dar sinais de actividade vulcanica na sexta-feira e entrou em erupcao durante a ultima noite.
A Indonésia conta com mais de 400 vulcoes, entre os quais perto de 130 activos e 65 classificados como perigosos.
Taxa de desemprego Europeu atinge 20,9%
Um espanhol em cada cinco está sem trabalho. A taxa de desemprego continua a subir e, em finais de Junho, atingiu os 20,9%. Há três anos a taxa era de 7,9%. A isto junta-se um outro triste recorde. A Espanha registra a maior queda do índice de confianca dos consumidores(menos 2,2 pontos) na União Europeia.
Os números ofuscaram a conferência de imprensa do primeiro-ministro pra fazer um balanco da políticas no primeiro semestre. José Luís Rodriguez Zapatero considera que o actual nível de desemprego é "ïnsuporável" e anciou a reforma para melhorar a cordenacao entre ofertas e pedidos de emprego.
A taxa de desemprego foi divulgada horas após a aprovacao, no Parlamento, da nova lei do trabalho, qualificada de urgente pelo Fundo Monetário Internacional. A opsicao e os sindicatos acusam o governo de tornar os despedimentos mais fácies e menos caros e convocaram um greve geral para 29 de Setembro, a primeira em oito anos.
Os números ofuscaram a conferência de imprensa do primeiro-ministro pra fazer um balanco da políticas no primeiro semestre. José Luís Rodriguez Zapatero considera que o actual nível de desemprego é "ïnsuporável" e anciou a reforma para melhorar a cordenacao entre ofertas e pedidos de emprego.
A taxa de desemprego foi divulgada horas após a aprovacao, no Parlamento, da nova lei do trabalho, qualificada de urgente pelo Fundo Monetário Internacional. A opsicao e os sindicatos acusam o governo de tornar os despedimentos mais fácies e menos caros e convocaram um greve geral para 29 de Setembro, a primeira em oito anos.
sábado, 21 de agosto de 2010
Migração interna no Brasil
As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.
Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saida) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas urbanas, tornou-se o principal fator de atração para as grandes cidades.
No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e invasões urbanas.
Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já se registra maior saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior do que em direção à estas metrópoles, embora estas continuem tendo crescimento populacional total positivo. A principal causa desse movimento é que estas metrópoles atualmente não apresentam taxas de crescimento econômico tão siginificativas, a infra-estrutura de transportes é geralmente problemática, acompanhando uma relativa precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, com índices de desemprego e criminalidade mais elevados do que a média das demais cidades. Já as cidades do interior do país, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.
As migrações internas têm sido alvo de análise, não apenas como resultantes de eventuais desequilíbrios econômicos, sociais ou demográficos, mas, principalmente, como elementos da organização espacial de uma sociedade. A migração pode ser definida como mobilidade espacial da população. Atualmente a maior parte das migrações não são mais inter-regionais, mas ocorrem dentro da mesma região. Além disso, alguns estados que tradicionamente apresentavam mais emigração, tornaram-se regiões de imigração, como a Bahia
Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saida) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas urbanas, tornou-se o principal fator de atração para as grandes cidades.
No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e invasões urbanas.
Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já se registra maior saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior do que em direção à estas metrópoles, embora estas continuem tendo crescimento populacional total positivo. A principal causa desse movimento é que estas metrópoles atualmente não apresentam taxas de crescimento econômico tão siginificativas, a infra-estrutura de transportes é geralmente problemática, acompanhando uma relativa precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, com índices de desemprego e criminalidade mais elevados do que a média das demais cidades. Já as cidades do interior do país, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.
As migrações internas têm sido alvo de análise, não apenas como resultantes de eventuais desequilíbrios econômicos, sociais ou demográficos, mas, principalmente, como elementos da organização espacial de uma sociedade. A migração pode ser definida como mobilidade espacial da população. Atualmente a maior parte das migrações não são mais inter-regionais, mas ocorrem dentro da mesma região. Além disso, alguns estados que tradicionamente apresentavam mais emigração, tornaram-se regiões de imigração, como a Bahia
sábado, 14 de agosto de 2010
O desemprego e o aumento de migrantes
O crescimento do desemprego na Europa durante meados dos anos 90 influiu no comportamento de segmentos crescentes de suas populações contra os imigrantes.
Políticas de redução de gastos previdenciários elegiam os migrantes como alvos privilegiados. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram votadas leis estaduais que retiravam subsídios para filhos de migrantes ilegais, mesmo quando nascidos no país.
O obstáculo à livre migração vem alimentando a organização de uma "indústria" de tráfico de migrantes – em geral, trabalhadores pouco qualificados –, compreendendo desde corretores que cuidam de arranjos para migrações legais a máfias que tratam do transporte de migrantes ilegais, ou de sua transformação em legais.
Estima-se que, só na Europa, este comércio vem auferindo de 3 a 4 bilhões de dólares anuais (segundo o The Economist).
Destino de migrações européias no passado, o Brasil é hoje origem de importantes correntes migratórias, principalmente para os Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, ao mesmo tempo em que recebe migrantes da América do Sul e da África portuguesa. Portugal atrai brasileiros e africanos, mas possui 3,3 milhões de cidadãos fora do país, grande número deles nos países da União Européia.
Políticas de redução de gastos previdenciários elegiam os migrantes como alvos privilegiados. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram votadas leis estaduais que retiravam subsídios para filhos de migrantes ilegais, mesmo quando nascidos no país.
O obstáculo à livre migração vem alimentando a organização de uma "indústria" de tráfico de migrantes – em geral, trabalhadores pouco qualificados –, compreendendo desde corretores que cuidam de arranjos para migrações legais a máfias que tratam do transporte de migrantes ilegais, ou de sua transformação em legais.
Estima-se que, só na Europa, este comércio vem auferindo de 3 a 4 bilhões de dólares anuais (segundo o The Economist).
Destino de migrações européias no passado, o Brasil é hoje origem de importantes correntes migratórias, principalmente para os Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, ao mesmo tempo em que recebe migrantes da América do Sul e da África portuguesa. Portugal atrai brasileiros e africanos, mas possui 3,3 milhões de cidadãos fora do país, grande número deles nos países da União Européia.
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