sábado, 14 de agosto de 2010

O desemprego e o aumento de migrantes

O crescimento do desemprego na Europa durante meados dos anos 90 influiu no comportamento de segmentos crescentes de suas populações contra os imigrantes.


Políticas de redução de gastos previdenciários elegiam os migrantes como alvos privilegiados. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram votadas leis estaduais que retiravam subsídios para filhos de migrantes ilegais, mesmo quando nascidos no país.

O obstáculo à livre migração vem alimentando a organização de uma "indústria" de tráfico de migrantes – em geral, trabalhadores pouco qualificados –, compreendendo desde corretores que cuidam de arranjos para migrações legais a máfias que tratam do transporte de migrantes ilegais, ou de sua transformação em legais.

Estima-se que, só na Europa, este comércio vem auferindo de 3 a 4 bilhões de dólares anuais (segundo o The Economist).

Destino de migrações européias no passado, o Brasil é hoje origem de importantes correntes migratórias, principalmente para os Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, ao mesmo tempo em que recebe migrantes da América do Sul e da África portuguesa. Portugal atrai brasileiros e africanos, mas possui 3,3 milhões de cidadãos fora do país, grande número deles nos países da União Européia.

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