domingo, 29 de agosto de 2010

Vulcao Sinaburg entra em actividade

As autoridades indonésias lancaram um alerta vermelho na ilha de Sumata após a erupcao do vulcao Sinaburg, inactivo a 400 anos.

A espessa nuvem de cinzas provocada pela actividade vulcânica dispersou-se por 30 quilómetros.

O ocorrido obrigou a deslocacao de 12 mil pessoas. embora não tenha provocado vitimas directas, as autoridades indicaram que duas pessoas morrerem de ataque cardíaco durante a evacuacao.

Localizado no extremo norte da ilha de Sumatra , o Sinaburg - culmina a 2460 metro de altitude- comecou a dar sinais de actividade vulcanica na  sexta-feira e entrou em erupcao durante a ultima noite.

A Indonésia conta com mais de 400 vulcoes, entre os quais perto de 130 activos e 65 classificados como perigosos.

Taxa de desemprego Europeu atinge 20,9%

Um espanhol em cada cinco está sem trabalho. A taxa de desemprego continua a subir e, em finais de Junho, atingiu os 20,9%. Há três anos a taxa era de 7,9%. A isto junta-se um outro triste recorde. A Espanha registra a maior queda do índice de confianca dos consumidores(menos 2,2 pontos) na União Europeia.

Os números ofuscaram a conferência de imprensa do primeiro-ministro pra fazer um balanco da políticas no primeiro semestre. José Luís Rodriguez Zapatero considera que o actual nível de desemprego é "ïnsuporável" e anciou a reforma para melhorar a cordenacao entre ofertas e pedidos de emprego.

A taxa de desemprego foi divulgada horas após a aprovacao, no Parlamento, da nova lei do trabalho, qualificada de urgente pelo Fundo Monetário Internacional.  A opsicao e os sindicatos acusam  o  governo de tornar os despedimentos mais fácies e menos caros e convocaram um greve geral para 29 de Setembro, a primeira em oito anos.

sábado, 21 de agosto de 2010

Migração interna no Brasil

As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.




Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saida) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas urbanas, tornou-se o principal fator de atração para as grandes cidades.



No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e invasões urbanas.



Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já se registra maior saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior do que em direção à estas metrópoles, embora estas continuem tendo crescimento populacional total positivo. A principal causa desse movimento é que estas metrópoles atualmente não apresentam taxas de crescimento econômico tão siginificativas, a infra-estrutura de transportes é geralmente problemática, acompanhando uma relativa precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, com índices de desemprego e criminalidade mais elevados do que a média das demais cidades. Já as cidades do interior do país, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.



As migrações internas têm sido alvo de análise, não apenas como resultantes de eventuais desequilíbrios econômicos, sociais ou demográficos, mas, principalmente, como elementos da organização espacial de uma sociedade. A migração pode ser definida como mobilidade espacial da população. Atualmente a maior parte das migrações não são mais inter-regionais, mas ocorrem dentro da mesma região. Além disso, alguns estados que tradicionamente apresentavam mais emigração, tornaram-se regiões de imigração, como a Bahia

sábado, 14 de agosto de 2010

O desemprego e o aumento de migrantes

O crescimento do desemprego na Europa durante meados dos anos 90 influiu no comportamento de segmentos crescentes de suas populações contra os imigrantes.


Políticas de redução de gastos previdenciários elegiam os migrantes como alvos privilegiados. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram votadas leis estaduais que retiravam subsídios para filhos de migrantes ilegais, mesmo quando nascidos no país.

O obstáculo à livre migração vem alimentando a organização de uma "indústria" de tráfico de migrantes – em geral, trabalhadores pouco qualificados –, compreendendo desde corretores que cuidam de arranjos para migrações legais a máfias que tratam do transporte de migrantes ilegais, ou de sua transformação em legais.

Estima-se que, só na Europa, este comércio vem auferindo de 3 a 4 bilhões de dólares anuais (segundo o The Economist).

Destino de migrações européias no passado, o Brasil é hoje origem de importantes correntes migratórias, principalmente para os Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, ao mesmo tempo em que recebe migrantes da América do Sul e da África portuguesa. Portugal atrai brasileiros e africanos, mas possui 3,3 milhões de cidadãos fora do país, grande número deles nos países da União Européia.